Qual é o tamanho do mercado? Quais são as principais oportunidades que ele traz? E os próximos passos para abertura total?
No último mês de setembro, o Ministério de Minas e Energia publicou a Portaria n° 50/2022, que permite que todos os consumidores conectados em alta tensão possam aderir ao Mercado Livre de Energia Elétrica a partir de 2024.
Isso significa que qualquer consumidor classificado como Grupo A, independentemente do seu consumo ou demanda contratada, poderá escolher o seu fornecedor de energia elétrica. O que representa o primeiro avanço em relação ao limite mínimo de 500kW, anteriormente exigido para fazer parte do ambiente livre.
Para Dario Miceli, Diretor de Comercialização e Trading da Enel Trading, “A portaria é um passo significativo nas transformações que o setor elétrico brasileiro tem vivenciado e talvez seja o marco mais importante no processo de amadurecimento do ambiente livre desde a sua criação. Estamos falando de um potencial de mais de 106 mil novas unidades consumidoras que poderão escolher o seu fornecedor de energia”.
Mas qual é o tamanho desse mercado hoje? Quem faz parte do ambiente livre? Quais são as oportunidades que ele traz? E os próximos passos para abertura total do Mercado Livre de Energia? Essas e outras perguntas são respondidas neste artigo. Acompanhe abaixo!
De acordo com dados divulgados no boletim da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) de setembro deste ano, o Mercado Livre de Energia é responsável por 38% da eletricidade consumida no país.
Hoje, já são mais de 29 mil unidades consumidoras, o que representa um aumento de 18% em relação aos últimos 12 meses. O setor industrial é o que tem maior presença no ambiente livre, sendo 88% do consumo industrial atendido pelo Mercado Livre de Energia Elétrica.
Segundo a CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, os estados brasileiros com maior participação no ambiente livre:
São inúmeros os benefícios para as empresas que saem do mercado regulado da distribuidora, e migram para o Mercado Livre de Energia. Um dos principais deles é a economia. Estima-se uma redução de até 30% na conta de energia elétrica dos clientes livres, quando comparado o mesmo cliente no mercado regulado.
Esses clientes passam a ter uma maior previsibilidade de seus custos com energia elétrica, trazendo segurança para o consumidor durante o período de vigência do contrato, que é flexível. De acordo com as necessidades de cada empresa, são negociados preços, prazos, montantes, sazonalidade e outras condições.
Outra vantagem do Mercado Livre de Energia é a possibilidade de compra de energia limpa, renovável e certificada, atestando o compromisso com o meio ambiente e com as práticas da Agenda ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, na sigla em inglês).
De acordo com a Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, todos consumidores do grupo A, poderão fazer parte do Mercado Livre de Energia, conforme segue:
A abertura total do Mercado Livre de Energia para todos os consumidores, incluindo os residenciais (Grupo B), ainda está em discussão. A Portaria 690/2022, do Ministério de Minas e Energia (em Consulta Pública) propõe:
A partir de 1º de janeiro de 2026:
Os consumidores atendidos em baixa tensão, exceto Classe Residencial e Rural, poderão migrar para ambiente livre.
A partir de 1º de janeiro de 2028:
Todos os consumidores, incluindo residenciais e rurais, poderão optar pelo mercado livre.
Com isso, no Brasil, todos os consumidores de energia elétrica poderão optar pelo mercado livre de energia, que é realidade em mais de 50 países.
[Bônus] A Enel Trading é a melhor escolha no Mercado Livre de Energia
A comercializadora da Enel no Brasil, a Enel Trading, tem registrado forte expansão em seus volumes de venda de energia e base de clientes nos últimos anos e se consolidou entre as 3 principais comercializadoras no mercado livre de energia.
Impulsionada pela venda de energia renovável da Enel Green Power, braço de geração limpa do grupo Enel, a comercializadora registrou aumento de 34% no volume de energia vendida e de 32% em sua base de clientes no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, incorporando importantes clientes nacionais e multinacionais na carteira.
“A Enel consolidou sua presença entre as principais comercializadoras do mercado brasileiro e está se estruturando para continuar atendendo seus clientes de maneira mais próxima e eficiente possível, com a capilaridade necessária para um contexto que contará com um universo cada vez mais amplo de consumidores”, destaca Dario Miceli.
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