O mercado voluntário de crédito de carbono envolve a compra de ativos para cumprir compromissos climáticos sem obrigações legais de redução de emissões.
Hoje, o mercado de crédito de carbono possui dois ambientes de negociação: o regulado e o voluntário. Este último tem ganhado popularidade por cumprir compromissos climáticos que não estão sujeitos a obrigações legais de redução de emissões.
No entanto, segundo o estudo do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), o mercado voluntário de carbono, apesar de ter passado por um crescimento significativo, tem enfrentado desafios para representar reduções reais, adicionais e permanentes de emissões de gases do efeito estufa.
Em 2023, mais de 10 projetos de energia renovável geraram 3,38 milhões de créditos, marcando o menor número de iniciativas nos últimos três anos. As regiões Norte e Nordeste ainda concentram a maioria dos projetos, com quatro no Norte e três no Nordeste. O Centro-Oeste e Sudeste contaram com dois projetos cada, enquanto o Sul teve apenas um.
Para conhecer mais sobre o mercado voluntário de crédito de carbono, assim como o seu uso no Brasil e perspectiva para os próximos anos, continue lendo o conteúdo a seguir.
Aproveite!
O mercado voluntário de crédito de carbono se caracteriza pela aquisição de créditos por parte de negócios, instituições e pessoas físicas que desejam estar alinhados com a estratégia climática, de modo a minimizar os impactos do aquecimento global.
Os créditos de carbono têm como propósito compensar as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), como o dióxido de carbono (CO₂), o metano e o óxido nitroso, de todos os Escopos (1, 2 e 3) do Programa Brasileiro GHS Protocol.
Os Escopos 1, 2 e 3 estão relacionados à emissão de GEE e são classificados pelo GHG Protocol, um padrão global de mensurações de gases poluentes. Os Escopos são direcionados a empresas que emanam gases de efeito estufa e são medidos de acordo com os níveis de emissão. Além disso, os Escopos 1, 2 e 3 se diferenciam quanto ao tipo de emissão.
O Escopo 1 se refere às emissões diretas de GEE, que pertencem ou são controladas pelo negócio. Enquanto isso, os Escopos 2 e 3 abrangem emanações indiretas, como as provenientes do consumo de energia ou de processos que estão fora do controle direto da empresa (como emissões de fornecedores, por exemplo).
Tal mensuração do nível de emissões por escopo é um passo importante para que a empresa trace a estratégia de sustentabilidade e compromisso com a pauta climática da sua empresa.
O mercado voluntário de crédito de carbono contempla diversos tipos de projetos e preços, se encaixando em diferentes condições.
A Enel Comercialização e Trading, comercializadora de energia elétrica do Grupo Enel que atua no Brasil há mais de 60 anos, está atrelada a uma geradora de energia própria e limpa, a Enel Green Power. São 15 usinas de energia renovável espalhadas pelo país, sendo 1 hidrelétrica, 11 eólicas e 3 solares.
Ao comprar créditos de carbono, como os disponibilizados pela Enel Comercialização e Trading, recebe-se um certificado de “carbono evitado”, comprovando a redução de emissões de efeito estufa em algum lugar do planeta Terra.
Dessa forma, as empresas do mercado voluntário de crédito de carbono contribuem para um futuro mais sustentável e ainda relatam sua preocupação com o meio ambiente a seus consumidores e parceiros.
O mercado voluntário de crédito de carbono oferece uma série de benefícios significativos para as empresas que optam por participar:
Empresas podem compensar até 100% das emissões de CO₂ associadas às suas operações adquirindo créditos de carbono equivalentes a toneladas de CO₂ evitadas ou capturadas.
Ao participar do mercado voluntário de crédito de carbono, as empresas podem alinhar-se com a Agenda ESG (ambiental, social e governança), melhorando sua reputação e imagem no mercado.
Adquirir créditos de carbono através de uma empresa reconhecida como a Enel Comercialização e Trading, que possui ampla presença nacional e consultores especializados, proporciona maior credibilidade às iniciativas de sustentabilidade das empresas.
Mesmo que o mercado voluntário de crédito de carbono e regulado possuam uma transação diferente, em ambos, o critério de medida é semelhante (1 crédito equivale a 1 tonelada de emissões de CO₂). Por essa razão, a interação entre o mercado voluntário de crédito de carbono e regulado é possível, desde que ocorra permissão dos órgãos reguladores dos sistemas.
Como mencionado anteriormente, o mercado voluntário de crédito de carbono é uma ferramenta que vem crescendo nos últimos anos, devido ao aumento dos debates sobre sustentabilidade e meio ambiente. Por essa razão, diversos tipos de entidades conseguem participar do mercado de carbono no Brasil.
Abaixo, confira os principais integrantes do mercado voluntário de crédito de carbono:
Pequenos, médios e grandes negócios que desejam neutralizar suas emissões de CO₂ ou promover práticas sustentáveis podem integrar o mercado voluntário de crédito de carbono.
Municípios, estados ou províncias também conseguem participar do mercado voluntário de crédito de carbono para compensar as emissões de suas operações ou para apoiar projetos de energia limpa e sustentável.
No tópico a seguir, saiba como fazer parte do mercado voluntário de crédito de carbono e garantir créditos com o melhor custo-benefício!
Ao comprar créditos de carbono com a Enel Comercialização e Trading, você não apenas compensa as suas emissões de GEE, como também fortalece a imagem do seu empreendimento no mercado como uma instituição comprometida com o meio ambiente.
Para adquirir os créditos de carbono, entre em contato com os especialistas da Enel Comercialização e Trading e inicie a sua jornada rumo a um futuro mais verde e sustentável.
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Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, os créditos de carbono também podem ajudar a posicionar sua empresa entre os concorrentes.